Espanha e Holanda não são como o Brasil. Aqui, de nada vale chegar à final e perder. Lá, ser finalista já é um honra. E a questão não é de títulos, pois a Alemanha também valoriza sua seleção quando chega à uma final. Devemos repensar esse comportamento.
.
Desde o primeiro dia apontei a Holanda como a mais capacitada para levar o título. Ao seu lado estavam Espanha, Brasil e Inglaterra. A Inglaterra foi irreconhecível. O Brasil jogou como o previsto. E Holanda e Espanha, apesar de não estarem jogando tão ofensivamente como prometiam, chegam com mérito à final. Ainda acredito que a Holanda leva uma pontinha de vantagem, pois possui jogadores com estilos bastante diferentes, que podem chamar o jogo para sí, caso seja necessário. Na Espanha, falta um driblador, como Robben e um bom cabeceador, como Kuyt. Desta maneira, ou seu jogo encaixa, ou será difícil driblar as dificuldades. Não tem muito como alterar o esquema.
.
A surpresa desta Copa foi, indiscutivelmente, a Alemanha. Ninguém esperava que as jovens promessas se saíssem tão bem, nem que Klose estivesse tão fino com o gol. O Uruguai foi a zebra. Jogou bem, mas deve sua classificação mais a sorte que a qualidade do elenco.
.
Amanhã tudo estará terminado e nós brasileiros já estaremos pensando em 2014. Espero que o próximo treinador adote um estilo de jogo mais de acordo com o sentimento da nação. O melhor treinador brasileiro é, sem dúvida, Luxemburgo, mas as marcas que deixou em sua anterior passagem podem o ter marcado de por vida. É certo que uma pessoa pode mudar, mas será muito difícil para ele. Um bom nome é o de Zico, mas ele tem alguns problemas com Ricardo Teixeira e dificilmente será o treinador. Dos nomes que estão nos jornais, o melhor é Leonardo. Todos os outros são retranqueiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário