Nós brasileiros, nos acostumamos a contar com jogadores elegantes (vide conceito no perfil) defendendo a seleção. Nos acostumamos e valorizamos tais jogadores. Quando surge algum jovem com essas características, o tratamos como uma jóia. Basta ver o mimo que estamos dando ao jovem Ganso.
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A canarinha não só peca por não levar jogadores elegantes, também peca por adotar um espírito insincero, que não encaixa com a natureza inata do nosso futebol e nosso povo. Hoje, a seleção mais parecida com o 'espírito' Brasileiro é a Espanha, que tem em Xavi o exemplo de jogador elegante que falta no Brasil. O Brasil deveria jogar de azul, não de amarelo, assim, além do espírito, imitaria a cor da seleção italiana.
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Digo e repito, para que não seja mal interpretado. Somos uma das 4 melhores seleções na África do Sul, porém o futebol genuinamente brasileiro vai sendo deixado de lado. Estamos mais preocupados em decepar as cabeças dos nossos rivais em uma batalha sangrenta, que demonstrar a qualidade agregadora e pacificadora que só o futebol jogado com alegria e elegância é capaz de trazer.
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A Copa deveria servir para o Brasil demonstrar o melhor do seu povo; sua alegria e perseverança, sua habilidade de transformar o difícil em belo com um leve gingado. Sua vontade de viver e encantar. Infelizmente, estamos dando mostras do contrário, do racionalismo, do objetivismo, do metódico, chato e pouco criativo estilo de vida de um povo cansado, ressentido e envelhecido. Será isso sintoma de que o Brasil está perdendo a jovialidade que tanto encantou o resto do mundo...
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