sexta-feira, 25 de junho de 2010

Uma Copa com 20 seleções.

Há muito tempo defendo a idéia de uma Copa do Mundo com menos equipes. É certo que a Copa deve captar seleções de todos os continentes, mas não é necessária a presença de tantas seleções. As últimas Copas provam que a diferença entre as equipes do segundo escalão europeu e as americanas, africanas e asiáticas é nehuma. Não podemos dizer que a Eslováquia é melhor do que a Austrália, por exemplo. Então, daria para diminuir o número de participantes europeus sem se perder o brilho da competição.
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Defendo um formato com quatro grupos de cinco seleções, onde as duas primeiras avançam para as quartas de final. Poderíamos dividir as vagas da seguinte forma: 7 vagas para a Europa, 6 vagas para as Américas (que poderiam disputar conjuntamente as eliminatórias), 4 vagas para a África e 3 para Ásia/Oceania.
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Com menos seleções, a primeira fase teria mais confrontos entre as favoritas, aumentando o nível da competição. Imaginem o grupo A com Brasil, Portugal, Costa do Marfim, Coréia do Sul e Uruguai, o grupo B com Argentina, Alemanha, EUA, Nigéria e Japão, o grupo C com Holanda, Espanha, Chile, Camarões e México, e o grupo D com Inglaterra, Itália, Gana, Austrália e México. Seguramente seria muito melhor.
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Defendo ainda uma União Esportiva entre países com um certo grau de irmandade e, ou, pouca tradição no futebol, por exemplo, uma seleção do Caribe, ou uma seleção dos Países Baixos, ou da Gran Bretanha, ou dos Balcãs, ou, ainda, da Costa do Ouro Africano (Gana, Togo, Costa do Marfim, Libéria, Serra Leoa, Guiné e Senegal).
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Desta forma a Copa do Mundo, além de contar com seleções mais fortes, promoveria o sentimento de amizade entre povos vizinhos, que estariam todos torcendo por uma seleção que representasse a confraternização entre eles. Já não é tempo de nacionalismos. E nada melhor do que o futebol para promover a irmandade entre os povos.

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