segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um alerta aos tricolores.

O que será do Fluminense nos próximos anos é uma incógnita. Como todos os times cariocas, o Fluminense está afundado em dívidas e segue funcionando graças aos olhos fechados da receita federal e da justiça do trabalho.
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Mas se analisarmos o histórico dos grandes times cariocas, notaremos que após um título nacional vem a queda. Assim foi com o Vasco campeão em 2000 e, possivelmente, o Flamengo campeão em 2009.
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O Vasco teve um dos melhores times da história entre 97 e 2000. De lá para cá, sem dinheiro para manter o nível, amargou péssimos resultados no Brasileirão e um descenso. O Flamengo conseguiu montar um bom time entre 2006 e 2009, mas falido, escapou por muito pouco da segundona. O Fluminense parece se encaminhar para o mesmo fim.
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O resultado veio, mas a dívida só aumenta. Até quando os olhos da receita permanecerão cerrados...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O que vale um Mundial de Clubes?

Para mim, deveria valer mais do que uma Copa do Brasil e menos do que um Brasileirão, mas a imprensa brasileira, motivada deus sabe por quê, acaba valorizando este minicampeonato mais do que um grande campeonato como a Brasileirão. Absurdo.
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Talvez para os clubes brasileiros este campeonato valha mais como vitrine de jogadores, que poderão ser vendidos no mercado de inverno europeu. Não estou de acordo com esta tese, mas tem fundamento. Mas para a mídia especializada e para os torcedores é completamente absurda esta supervalorização do mundialito. Este campeonato deveria servir como exibição, com jogos alegres e sem preocupação com o resultado. Pois, de fato, é um mero torneiozinho.
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Como pode um torcedor colorado preferir que seu time seja campeão do mundialito a campeão brasileiro? Como pode o Internacional chegar na metade do Brasileirão e decidir se poupar para um mundialito como este?
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São coisas do futebol, dirão. Será?

À espera de um Milagre.

É como venho dizendo, os treinadores armam seus times para não levar gols, não para fazer gols. Foi o que aconteceu com o Internacional hoje diante do modesto Mazembe.
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Celso Roth, como que seguindo a cartilha dos treinadores pelo mundo afora, escalou muitos defensores e poucos jogadores com qualidade no meio de campo e ataque. O Mazembe fez o mesmo, mas com menos responsabilidade e mais sorte, saiu com a vitória. Outro péssimo jogo para os amantes do futebol.
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O primeiro tempo já deveria ser suficiente para que Roth optasse por uma postura mais ofensiva. O Inter pouco criou contra uma equipe que mal conseguia dominar a bola. E o treinador do Inter não arriscou, fez substituições que em nada alterariam o esquema do time, vulgo seis por meia dúzia.
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A torcida pele Giuliano e ele atende, só que tira de campo um dos poucos jogadores com um passe mais refinado, deixando os dois cães de guarda na frente da defesa. Também sai de campo Alecsandro e entra Damião, centro-avante grandalhão por centro-avante grandalhão.
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Leva o gol, falha absurda de Bolívar, que já vinha mal. E o que ele faz? Tira um ponta esquerda e coloca outro. Por essa eu não esperava. Nem Muricy faria isso...
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Em suma, Celso Roth estava à espera de um milagre, mas ele, felizmente, não veio.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Taça Brasil virou Brasileirão.

Taí, sei que ninguém me perguntou, mas sou contra. Não, não, não, Pelé que me perdoe, mas ele não foi campeão brasileiro, ou foi uma única vez, em 68, quando faturou a Taça de Prata. Naquela ocasião, o Santos disputou 19 partidas para sagrar-se campeão e teve Toninho como o artilheiro da competição com 18 gols.
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Acredito que os vencedores da Taça de Prata deveriam acrescentar uma estrela de campeão brasileiro e os da Taça Brasil deveriam ser equiparados aos vencedores da Copa do Brasil. A Taça Brasil era, assim como a atual Copa, um torneio de mata-mata, com poucos jogos.
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Mas como Pelé, o maior de todos os tempos, nunca havia faturado o Brasileirão, lhe deram logo seis, fazendo, assim, com que figure como o maior vencedor de brasileiros da história. São coisas do futebol...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Brasileirinho 2010.

O que começou com a promessa de ser o melhor campeonato brasileiro dos últimos anos acabou por não passar de um campeonatozinho sem grandes jogos.
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De quem é a culpa?
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Não, não foi devido ao baixo nível dos jogadores, pois este campeonato está repleto de talentos.
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O principal motivo foi a falta de coragem dos grandes times brasileiros. E essa falta de coragem parece ser uma epidemia mundial. Não só no Brasil acampanhamos jogos em que o 0X0 seria o placar mais justo. Afora o Barcelona, aparentemente, nenhum outro clube joga para vencer.
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Aqui no Brasil, o Santos iniciou o ano de forma empolgante, mas não serviu como vacina para essa trágica epinemia. O próprio Santos voltou a jogar como todos os demais. E eu pergunto, de quem é a culpa?
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Como tudo no futebol, a culpa maior deve cair nas costas dos dirigentes dos clubes, pois são eles os responsáveis por contratar a equipe técnica e, por sua vez, os jogadores. Falta cabeça a esses dirigentes. Nenhum deles gosta realmente de futebol. O futebol para eles é um negócio, como outro qualquer.
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Mas a culpa deve ser repartida. O treinador também tem culpa. Até hoje, não apareceu nenhum treinador que táticamente conseguisse vencer uma partida. Essa supervalorização do treinador é algo completamente ilógico e absurdo. Nenhum treinador, por mais bem pago que seja, consegue vencer uma partida. E exemplos posso dar para fundamentar a minha teoria. O Flamengo foi campeão com um treinador completamente desqualificado pela mídia. Luxemburgo, outrora endeusado, foi incapaz de fazer o Atlético jogar bem e, de tabela, quase afunda o Flamengo (idiota aquele que pensa que treinador desaprende com a idade). Felipão nunca ganhará nada com este elenco do Palmeiras. Mourinho levou uma surra do Barça. E por aí vai.
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Por mais que a "mídia com voz" divulgue, é completamente infundada a idéia de que treinador tem grande participação na conquista de um título. Pelo menos até hoje nunca surgiu um estratega dos gramados. O papel principal de um treinador de futebol é o de manter a ordem e o foco. E nisso, Joel Santana, Cuca, Felipão, Autuori, Muricy, Mano... são todos iguais. E todos, como se fossem gêmeos, adotam a mesma estratégia e "filosofia". Jogam primeiro para não levar gols e, se der, vencem por 1X0. Quero ver Mourinho ser campeão espanhol treinando o La Coruña.
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Mas não só os dirigentes e os treinadores são culpados pela falta de brilho nos jogos de futebol. O torcedor também tem sua parcela de culpa. Primeiro porque torcedor, em sua maioria, assim como os dirigentes, não gosta de futebol. Torcedor gosta de troféu. Não importa se foi conseguido na maracutaia, na retranca ou na sorte. Torcedor gosta de contar vantagem. Então, vencendo, não importa se o time não marcou um gol sequer durante a competição.
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Confesso que tenho simpatia pelo Fluminense, mas não consegui ficar acordado no último jogo do campeonato. Deu sono.
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O péssimo jogo contra o Guarani não me surpreendeu, pois eu coloquei o placar no bolão e me dei bem, ganhei uma coxinha e um guaraná, mas este jogo, e todo o campeonato, deveria incomodar mais gente, deveria, quando pouco, fazer com que os pacotes da Sky não fossem mais comprados. Mas isso, é claro, nunca vai acontecer. Somos poucos os que gostamos de futebol.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Catalunha quer a independência.

Na Catalunha, futebol e política caminham de mãos dadas e, ontem, o Barça deu uma mãozinha na luta pela independência.
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A crise econômica que assombra o Estado Espanhol pode pressionar e apressar a criação de uma Catalunha independente. A União Européia também favorece a independência. Mas o futebol é o principal formador de uma identidade em conflito com a capital. O Barça simboliza a luta da Catalunha contra o poder opressor do Estado Espanhol, simbolizado pelo Real Madrid, o favorito da Coroa, de Franco e da maior parte dos castelhanos.
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Ou seja, ontem, mais do que uma excelente partida de futebol, vimos mais uma punhalada em uma briga que já dura séculos. Acredito que a independência catalã passa, também, pela superioridade do Barça nos próximos anos.
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Bem, e o jogo, como foi?
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Os times entraram com seus melhores jogadores. São, inclusive, dois times muito parecidos tecnicamente. O Barça não é exageradamente melhor do que o Madrid. Tem sim, uma pequena superioridade, mas nada que impedisse uma vitória do Madrid.
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O que mais faz a balança pesar para o Barça é a presença de Lionel Messi, um dos melhores jogadores de todos os tempos. A simples presença de Messi faz com que Xavi e Iniesta, dois grandes centrocampistas, se tornem ainda melhores. E esses três juntos fazem a superioridade do Barça.
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O Madrid também conta com bons jogadores, mas nenhum é Messi. Cristiano Ronaldo é um excelente atacante, mas precisa ter espaço para brilhar. Ontem, Puyol não deu esse espaço. Os jovens Ozil e Di Maria ainda não são craques e exigir-lhes uma atuação brilhante em um clássico como este é um tanto irreal. Mas o que o Madrid mais sente falta é de um grande 9, um outro Ronaldo. É aí que Mourinho deve buscar se reforçar primeiro. Aí e na lateral direita.
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O jogo de volta promete ser outro jogo. Poderemos ver uma goleada do Madrid ou uma reedição do Barça. Tudo é possível quando os dois times que mais encantam decidem se enfrentar.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Parece que acabou.

No post passado eu disse que o time que terminasse a 36a. rodada em primeiro seria o campeão. Então, parece que acabou o campeonato. O Fluminense será o campeão.
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Cabe ainda imaginar algum absurdo, é verdade, mas as chances do Fluminense - sem levar em conta a matemática, pois ela não sabe nada de futebol -, são de 99,9%.
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Agora, lá na rabeira a briga continua indefinida. Nenhum matemático pode fazer conta certeira. O certo é que seria bom se o Flamengo caísse. Bom para a instituição Flamengo.
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Outro assunto que merece ser comentado é o de craque do Brasileirão. Conca vai ser o eleito, sem dúvida. Não que ele seja o melhor jogador do campeonato. Não é. Mas neste campeonato, foi o mais decisivo. E fez, nas últimas rodadas, aquilo que faltava para ser considerado um craque, gols.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tudo não passou de um sonho?

Não, não, não! Foi tudo um sonho? O Brasil jogando com Lucas, Ramires, Ganso, Robinho, Neymar e Pato, foi um engodo de Mano? Onde foi parar a ofensividade, o jogo bonito do primeiro amistoso? Fui tontamente enganado?
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Parece que sim.
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O Brasil entrou para não perder, mas deu azar. Mano preferiu jogar com três volantes e só Neymar no ataque. Preferiu jogar duro a jogar solto. Faltou quem definisse na frente. Não é que tenha jogado mal. Individualmente, jogou bem. Mas está longe daquele Brasil que imitava o Santos de Dorival. Muito longe.
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Lucas foi o melhor brasileiro em campo. Defendeu muito, saiu bem o jogo, quase não errou passes e não se limitou a dar passes laterais. É hoje um dos melhores do mundo em sua posição. Ronaldinho mostrou que é o único capaz de substituir Ganso. Mano conseguiu colocá-lo na posição ideal, perto da área adversária. Robinho esteve apagado, mas não jogou mal. Acho que rende muito mais quando joga mais recuado. Para isso era necessário que o Brasil escalasse mais um atacante. Nossa dupla de zaga é a melhor do mundo. Possivelmente será lembrada tanto ou mais do que a dupla formada por Lúcio e Juan. Temos bons laterais e, finalmente, bons volantes.
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Só nos falta ousadia e Ronaldo. Não temos nenhum centroavante excepcional. O Brasil precisa adotar o esquema do primeiro jogo como o seu esquema natural. Precisa jogar para marcar mais de um gol por jogo. Precisa buscar o gol do início ao final da partida seja contra quem seja.
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A fraca defesa argentina não foi colocada à prova. Se o Brasil jogasse com mais um atacante, possivelmente iríamos ver diversos erros na marcação argentina. Mas o jogo ficou concentrado no meio de campo. E a Argentina tem um bom meio de campo. Tão bom quanto o do Brasil.
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Espero que com a derrota o Brasil volte a optar pelo futebol que encantou o mundo no primeiro jogo da era Mano.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A felicidade depende de tão pouco...

Estava eu sentado no fundo do gol do Bahia quando do seu último jogo na primeira divisão. A Fonte Nova ainda estava de pé e parecia forte. O jogo foi muito bom, para quem não era torcedor do Bahia. Alex, para mim o jogador mais injustiçado do mundo, um verdadeiro craque, acabou com a partida e com os sonhos de permanência do tricolor. Foram cinco gols de Alex e sete no total. Estes 7 X 0 já não estão mais nas retinas dos torcedores tricolores, pois já faz tanto tempo...
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O Bahia, duas vezes campeão do Brasil, por fim retornou ao lugar de onde nunca deveria ter saído. A alegria dos torcedores está estampada nos carros que tocam o hino, nas discussões de bar, nas provocações para com os rubro-negros. "Maior alegria que Deus pode me dar, Dôtô, é ver o Vitória ser rebaixado, e ficar por lá uns 10 anos", foi o que me disse o Feliciano, na portaria do prédio.
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A felicidade depende de tão pouco...

A grande rodada.

Tudo deverá estar decidido na próxima rodada. Os grandes jogos são: Grêmio X Atlético PR, São Paulo X Fluminense, Vitória X Corinthians, Avaí X Altético GO e Flamengo X Guarani.
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Entre Corinthians, Fluminense e Cruzeiro, aquele que terminar a próxima rodada na liderança será o campeão.
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Caso saia um vencedor no jogo entre Grêmio X Altético PR, este deverá ficar com a quarta colocação.
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O perdedor do jogo Flamengo X Guarani deverá ser rebaixado. E caso Vitória e Atlético GO vençam, já podem festejar a permanència.
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Fiquemos atentos.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Teoria do guerreiro.

Impressionante como falta coragem aos treinadores de futebol. Esta "cautela tática" parece ser uma doença em escala mundial. No Brasil, aparte Dorival Júnior no Santos, todos os treinadores estão contaminados. Acredito que deveríamos trazer campeões de esportes radicais para treinarem as equipes de futebol. Ou, quem sabe, jogadores de Pôquer. No mínimo trariam mais emoção aos jogos.
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Ontem, Flamengo e Corinthians refletiram os sintomas dessa tenebrosa epidemia. O Corinthians precisava vencer para assumir a liderança da competição e, ao sofrer o empate, preferiu segurar o resultado. Digo segurar o resultado, mas Tite diria rearrumar a defesa para partir para o contra-golpe mortal. Depende do ponto de vista. O ponto de vista daquele afligido pela tal "cautela tática" é sempre o de buscar a vitória pelo erro do adversário ou pelo milagre divino de um gol de escanteio.
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Poderíamos resgatar o espírito do "guerreiro". Digo do guerreiro clássico, não o do guerreiro brahmeiro. O guerreiro clássico ou homérico era aquele que buscava a imortalidade através de grandes feitos, era o herói. O brahmeiro é o guerreiro medíocre, que aceita a sua mediocridade e tenta compensar suas limitações exclusivamente pelo esforço, elevando o esforço à categoria de maior das qualidades. O guerreiro clássico morreria para alcançar a glória, o brahmeiro apanharia vergonhosamente para sobreviver. São pontos de vista.
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O futebol atual carece desse espírito. Maradona foi um herói no banco de reservas, morreu (como treinador) buscando essa glória. Poucos são os heróis que sobrevivem, daí que os medíocres nunca tentem imitar ao herói. A morte tem uma cara muita feia.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bola de Ouro da Fifa.

Cada um tem na ponta da língua o nome do melhor jogador do ano, mas a escolha não é assim tão fácil. Messi é, possivelmente, um dos dez melhores atacantes de todos os tempos, ao lado de Ronaldo, Romário, Tostão, Cruyff, Van Basten, Gerd Muller, Pelé, Eusébio, Di Stefano e Puskas. Para não falar do lendário austríaco Josef Bican que tem mais gols oficiais do que Pelé e que de 1937 a 1948, no auge da carreira, marcava impressionantes dois gols por partida, mas que não conheço mais do que relatos e dados.
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Vocês sabiam que em jogos oficiais Romário fez 5 gols a mais do que Pelé... Pois é, são dados da IFFHS.
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Pois bem, Messi é o novo fenômeno. E por mais que Cristiano Ronaldo seja um excelente atacante e candidato a entrar nesta lista dos 10 de todos os tempos, nunca será tão bom quanto Messi.
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Mas não só atacantes ganham a bola de oura, muitas vezes são os centrocampistas que levam o troféu. Hoje não há um meia top 10, como foram Zico, Maradona, Zidane, Garrincha, Didi, Laudrup, Platini, Rivelino, Falcão, Gullit, Matthaus, Alex ou Ronaldinho. Mas temos sim três excelentes candidatos ao troféu de melhor do ano, Schwainstaiger, Xavi e Sneijder. Xavi, por ter sido campeão da Copa e Sneijder pela Liga dos Campeões, podem conseguir mais votos do que Messi. E, vale lembrar, caso estes três jogadores consigam manter o nível atual por mais alguns anos, certamente merecerão entrar na lista dos melhores de todos os tempos.
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Vale lembrar que esta eleição é, em grande parte, uma escolha política.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Real Madrid X Milan

O Madrid perdeu a oportunidade de golear o Milan no Santiago Bernabeu, tamanha a diferença entre as duas equipes hoje.
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O Milan, como venho dizendo, tem jogadores tão ruins que, caso disputasse o Brasileirão, certamente, estaria brigando para não ser rebaixado. Exagero? Nada.
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O goleiro é muito franco, apesar de não ter jogado mal hoje.
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Nesta tomou todos os dribles que poderia tomar.
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Bonera é tão ruim atrás quanto Souza de centro-avante. O gol contra foi o de menos.
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Zambrota desaprendeu a jogar. Incrível. Talvez tenha sido por ter ficado na reserva de Oleguer, quando jogador do Barcelona. Traumatizou o probre. Nada mais explica a queda de rendimento de um dos melhores laterais até o ano de 2006. Ou isso ou é um irmão gêmio de Zambrota que assumiu a sua identidade.
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Antonelli é aquele lateral que não entra em campo. É como jogar com menos um. Não defende, não ataca, se esconde para não receber o passe. Nunca acertou um cruzamento na vida. Não jogaria no Paysandu ou no Santa Cruz.
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Gatuso morreu e não enterraram o pobre. Sempre foi grosso, mas era um verdadeiro touro. Parava qualquer atacante na base do encontrão. Mas agora... Está mais lento do que Vander do Vitória. Quando vai dar uma "chifrada", nem o pano encontra.
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Seedorf poderia jogar os 15 minutos finais de uma partida.
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Pirlo perdeu o pouco físico que tinha, mas continua sendo um bom volante/armador.
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Pato está acostumado a jogar contra times fracos. Só pega baba no péssimo Calcio e, por enquanto, na Seleção só tem enfrentado timecos. Ainda está muito abaixo do nível dos melhores atacantes do mundo. Seria bom ele abandonar a Itália e partir para a Inglaterra.
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Ronaldinho não joga sozinho desde 2006. Precisa que alguém se movimente para que possa dar um passe em profundidade. Continua sendo um grande jogador e acredito que seria um bom nome para substituir Ganso.
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Ibrahimovic é um dos melhores atacantes do mundo, mas nunca jogou sozinho.
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E Robinho está no banco. Deus sabe por que cargas d`água. Até de zagueiro ele tem vaga neste time. É o único jogador com mobilidade no meio de campo do Milan.
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Por outro lado, Mourinho diminuiu as deficiências defensivas do Madrid com a contratação do regular Ricardo Carvalho. Uma pena Maicon não ter se transferido para o time espanhol.
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Marcelo dá sinais de que deve ser o titular da lateral brasileira. Özil é o Ganso alemão. Khedira dá mobilidade ao meio de campo. Cristiano Ronaldo corre por dois. E o resto da equipe torna o Madrid um grupo equilibrado.
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Incontestável vitória merengue.

Briga boa.

Não só a briga pelo título será emocionante. Agora, com mais uma vaga para a libertadores, Atlético-PR, Grêmio, Botafogo, São Paulo e Palmeiras travarão disputa empolgante por esta vaga. Começa um novo campeonato. Os dez primeiros colocados terão a cada rodada um bom motivo para lotar seus estádios.
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E os dez times da parte inferior da tabela? Também farão bela disputa, seja para não cair, seja por uma vaga na Copa Sul-Americana (que agora dá uma vaga para a tão sonhada Libertadores).
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Eis porque prefiro o campeonato de pontos corridos. Uma pena que quase ninguém gosta de futebol no Brasil...
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É verdade, poucos torcedores gostam verdadeiramente de futebol, daí a falta de público nos estádios. O que a grande maioria gosta é de ver o seu time disputando o título. É por isso que mais gente acude aos estádios dos primeiros colocados da série B do que dos times intermediários da série A.
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E é por isso que um jogo entre Ceará (que não disputa nada) e Cruzeiro, em Fortaleza, não terá a casa cheia. Quem gosta mesmo de futebol não perde um jogo do Cruzeiro, do Fluminense, do Santos ou do Internacional.

domingo, 3 de outubro de 2010

Brasileirão: reta final.

Após a vigésima sétima rodada do Brasileirão, nada mudou. Nada vírgula. Se o campeonado brasileiro havia começado com equipes jogando ofensivamente, talvez por imitarem o Santos de Dorival Júnior, agora todos jogam ao estilo "Parreira" de entender o futebol. O estilo Parreira resumi-se pela máxima: "jogar para não levar gol". Assim, os times se esquecem que é melhor vencer uma partida por 5X4 do que empatar em 0X0. Pelo visto, o Santos de Dorival Júnior foi só um sonho de meio de tarde; curto e sem lembranças.
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Muricy é a reencarnação de Parreira, só que menos intelectual. E o Fluminense, que tinha tudo para levar este campeonato jogando como o Santos de Dorival, caso consiga ser campeão, só será lembrado por seus próprios torcedores.
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Os favoritos ao título continuam os mesmos: Fluminense, Corinthians, Cruzeiro e Internacional. Ainda acredito que o Cruzeiro leve ligeira vantagem em relação ao Corinthians, pois tem um banco de reservas melhor. Se não joga o Wellington Paulista, joga o Ernesto Farías ou o Robert. Tem quatro bons zagueiros (Léo, Gil, Leonardo Silva e Edcarlos) e quatro bons volantes (Fabrício, Henrique, Gilberto e Marquinhos Paraná). Até Montillo, caso não jogue, é substituível. Roger pode dar conta do recado. Ou seja, o Cruzeiro tem, junto ao Internacional, o melhor elenco do torneio.
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O campeonato segue aberto, mas o campeão sairá dentre os quatro acima apontados.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A qualidade dos Argentinos.

Enchi. Em todos os programas se multiplicam as opiniões de que o Brasil carece de meias e atacantes e na Argentina sobram jogadores de qualidade no setor. Isso é uma deturpada opinião que vem se multiplicando e multiplicando.
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É certo que a Argentina tem bons jogadores do meio para frente, mas até agora não surgiu um grande meia, da qualidade de Riquelme ou Ganso. E digo mais, fora Messi, nenhum jogador Argentino está entre os 5 melhores em sua posição. É também certo que a Argentina tem algumas poucas promessas, como Agüero, Banega e Pastore, mas nem Di Maria, nem Higuain, hoje no Real Madrid, são melhores do que nossas jovens promessas.
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Hoje a Argentina não tem nenhum meia fora de série. O melhor, para mim, continua sendo Riquelme. Montillo seria o segundo. Pastore, jogador do Palermo, tem tudo para ser o Ganso da Argentina, mas ainda é uma promessa. E como promessa, pode deixar de ser. Banega é um excelente volante, não um meia. Messi, o melhor atacante ou meia-atacante da atualidade, mas não um meia-armador.
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Agüero será o Romário argentino. Acredito que estes próximos três anos serão os de consolidação do seu futebol. Higuaín será, como muito, um Inzaghi. E Di Maria dificilmente será melhor do que nosso Carlos Eduardo.
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Caso todas as promessas se tornem realidades, a Argentina deverá jogar a próxima Copa com Mascherano, Banega, Pastore, Messi, Agüero e Higuaín. Com Di Maria como único bom jovem reserva.
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Caso as nossas promessas se concretizem, o Brasil jogará com Lucas, Ramires, Ganso, Robinho, Neymar e Pato. Com Coutinho, Giuliano, Anderson, Carlos Eduardo, Hernanes e Renato Augusto na reserva.
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Não vejo como defender a tese de que a Argentina tem melhores meias do que o Brasil. Nem em quantidade, nem em qualidade, visto que nenhum dos Argentinos se compara e Paulo Henrique Ganso, nem o bom Javier Pastore.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Santos age como timinho.

Absurdo, espantoso, ridículo, são algumas palavras que sintetizam o que acaba de ocorrer no Santos. Dorival Junior é demitido após barrar Neymar do jogo contra o Corinthians. Quais as consequências deste descalabro santista...
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Primeiro, ninguém é tão burro de dar razão ao garoto Neymar nesta "queda-de-braço". O Santos quer dar a entender que o jovem santista não fez nada que nenhum outro de sua idade não faria, o que é uma vexatória mentira. Neymar tem um sério problema de caráter e encobrir isso só prejudicará seu amadurecimento.
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Segundo, se o Santos pensava preservar a valiosa imagem do jogador, acredito que o tiro saiu pela culatra. A repercussão e prejuízo desta decisão santista serão maiores do que a ausência do jogador no clássico.
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Terceiro, agora mais do que nunca Neymar será perseguido em campo. Cabe ainda imaginar que seus companheiros de equipe também estarão contra ele.
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A solução depende do próprio Neymar. Primeiro, deveria vir a público e assumir, com um homem, que seu treinador estava certo ao barrá-lo. Segundo, deveria pedir desculpas a cada companheiro e funcionário do Santos por seu comportamento.
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"Arrependei-vos!, porque a ira de Deus vai atear um fogo que vos devorará!"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dimitar Berbatov

O búlgaro Dimitar Berbatov é hoje um dos melhores centro-avantes do mundo. Sem muita agilidade compensa com a velocidade de raciocínio. É um Fernandão aperfeiçoado. Inteligente, com bons passes, faro de gol e sentido de equipe. É o jogador que qualquer time quer no elenco. Seu ponto negativo é a necessidade de estar sempre jogando para continuar em forma. Precisa de mimos, não se dá com a reserva. Nunca será um craque, mas pode ser fundamental para qualquer equipe ou seleção. Hoje vive boa fase no Manchester United, mas poderia jogar no Barça, no Madrid, na Inter ou no Fluminense.
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Esta será a sua temporada.

domingo, 19 de setembro de 2010

Cruzeiro.

Ontem o Cruzeiro teve tudo para encostar de vez nos líderes, mas os erros da arbitragem prejudicaram a equipe. Mesmo assim, ninguém mais pode duvidar de que a Raposa é uma forte candidata ao título. Continuo acreditando que o título de 2010 será disputado por Fluminense, Corinthians, Cruzeiro e Internacional.
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Montillo é um dos grandes meias da atualidade, mercendo uma vaga na seleção Argentina. É objetivo, tem arrancada, visão de jogo e marca gols. É o que falta a Conca, gol. Além dos bons meias, o Cruzeiro tem um excelente goleiro, três bons zagueiros, dois laterais confiáveis, três dos melhores volantes (Henrique, Fabrício e Gilberto) do torneio, e atacantes que dão conta do recado. É um time que conta com 15 jogadores acima da média.
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Os próximos 5 jogos serão cruciais para o Cruzeiro. Veremos se segue nessa boa fase.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Duelo dos Líderes.

Fluminense e Corinthians fizeram um jogo movimentado. Sem muito brilho, mas bom de se ver. Mais uma vez Muricy Ramalho opta pela cautela e se dá mal. Escala três zagueiros e deixa Washington isolado na frente, incapaz de oferecer perigo ao gol de júlio César.
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É certo que o Fluminense jogou com dois alas, mas faltava gente dentro da área. É certo que a sorte esteve do lado do Corinthians e que o Fluminense poderia ter começado na frente. É certo. Contudo continuo alertando: abre o olho Muricy! Vê se joga para golear, sem medo, pois este time está feito para atacar. Não estraga o melhor time que o Fluminense armou nos últimos 20 anos.
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O Corinthians volta a liderança, merecidamente. Jucilei e Elias mostraram que tem capacidade de servir à Seleção. O time joga compacto e está entrosadíssimo. Ainda acredito que leve ligeira desvantagem em relação ao Fluminense, Cruzeiro e Inter, mas está na briga pelo título do Brasileirão. Ainda temos muito campeonato pela frente e muito pode acontecer.

Menino??

Neymar dá mostras de que pode ser mais uma daquelas promessas que se perderam por ter titica na cabeça. Há tempos que falo sobre seu altíssimo potencial e sua preocupante falta de caráter. Hoje, após mais uma demonstração de discapacidade mental (não de infantilidade), Renê Simões teceu justas críticas ao projeto de craque. Já não estou só quando desconfio do futuro deste excelente jovem. Estamos criando um monstro?
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A afirmação de Simões choca e deve ser levada a sério.
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Neymar é hoje tão bom quanto fora Ronaldo com 17 anos. Melhor do que Romário, Ronaldinho e Robinho na mesma idade. Contudo demonstra uma vaidade doentia. Romário nunca foi humilde, mas sempre teve uma força mental impressionante. Sabia que era craque e não precisava esconder. É, sem a metrosexualidade, o que ocorre com Cristiano Ronaldo. Isto não prejudica a carreira do jogador. Porém o desvio de caráter deste menino santista, se não tratado, fará com que ele seja mais um frustrado neste mundo de fantasias.

Barça e Madrid.

O Barcelona enfrentou outra fraca equipe nesta Liga dos Campeões e fez um bonito jogo. Por que não voltam a jogar a Champions com 16 equipes apenas? O nível geral está baixíssimo e esta primeira fase será dura de se ver.
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Messi é, indubitavelmente, um craque. Nem é preciso falar dele aqui neste espaço. Xavi é um fora de série. Ainda não entendo como os adversários permitem que ele tenha tanto espaço em campo. Villa e Iniesta são acima da média. O resto da equipe é mediana. O Barça, mais uma vez, é forte candidata ao título.
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Para que contrataram Mascherano? Para fazer o mesmo que fizeram com Henry e Ibrahimovic? Ser preterido por um catalão que joga muito menos que ele? Henry aguentou o banco de Pedro, Ibra de Bojan e Mascherano verá o mediano Busquets deixá-lo de fora. Veremos até quando Mascherano aguentará calado.
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O Madrid começa a tomar forma. Özil controla o meio de campo dando sinais de que se tornará um dos melhores em sua posição. Di Maria ainda não me convenceu de que merece ser titular no Madrid e na seleção argentina. Higuaín continua marcando gols, mas nunca será um galático. E Cristiano Ronaldo é um dos melhores do mundo, mas precisa cuidar da cabeça.
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Mourinho conseguiu montar um time equilibrado com as contratações de Carvalho e Khedira. Um time que marca e joga. Ainda está longe de ser uma equipe para a história, mas será uma forte candidata ao título da Champions. Uma pena o Madrid ter deixado sair jogadores como Robinho, Roben, Sneijder e Van Nilsterooy.

Milan.

Hoje vimos a vitória do Milan sobre a fraca equipe do Auxerre. Fraca não, ridícula. Robinho ficou no banco, entrando no lugar de Pato. O que dizer do Milan?
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Primeiro, que é muito melhor hoje do que no ano passado. Robinho e Ibrahimovic foram excelentes contratações.
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Segundo, que continua sendo um time medíocre. Melhor, mas medíocre. Falta goleiro, faltam laterais, um zagueiro e, pelo menos, um volante rápido. Mascherano deveria ter ido para o Milan, não para o Barcelona.
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É possível armar um time com Robinho, Ronaldinho, Pato e Ibra? Acredito que sim. Com este elenco, a melhor opção seria jogar com Pirlo e Boateng como volantes, Thiago e Nesta na zaga, qualquer um na lateral e no gol. Se for para sair um dos quatro atacantes, que saia o Pato.
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Robinho é, atualmente, um dos 5 melhores meias do mundo. Evoluiu muitíssimo na criação de jogadas e se movimenta como nenhum outro jogador. É o Sneijder do Milan. Ronaldinho deveria jogar mais próximo da área e de Ibrahimovic.
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Veremos como jogará o Milan esta temporada. O certo é que deve oscilar bastante, fazendo ora jogos memoráveis ora lastimáveis.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Liga dos Campeões.

Hoje começa a Liga dos Campeões da Europa, torneio mais visto do mundo. Cerca de 70% dos melhores jogadores do mundo jogam este campeonato, dando um toque que só é superado pela Copa do Mundo. Em geral, não existe um super-time e são muitos os candidatos.
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O Barcelona se tornou um time como outro qualquer. Já não é aquele super-time que jogava com Xavi, Deco, Messi, Ronaldinho e Eto'o. Guardiola, que assim como Muricy não me engana, deve jogar com dois volantes de estilo defensivo, Xavi, Iniesta ou Pedro, Messi e Villa. É um bom time, mas não dá medo em ninguém.
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O Madrid ainda não tem uma cara e não conta com um craque de centro-avante. O time é bom, equilibrado, mas indefinido. Vamos esperar para ver se Ozil se consolidará como craque ou se a Copa foi só fogo-de-palha.
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Dos italianos, Inter e Milan podem chegar. A Inter repete time. O Milan terá dificuldades para criar um esquema em que estejam os seus melhores jogadores.
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O Bayer também repete time e pode repetir a campanha da passada temporada. O time é a base da seleção alemã. Falta zagueiro.
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Na Inglaterra, o Chealsea continua sendo o favorito. Desta vez parece que vai à base da força. Perdeu a antiga classe de Deco e Ballack e vai buscar o título com a velocidade e força física de seus jogadores. Robinho cairia como uma luva neste time. Pena que seu dono não pensa o mesmo. O Manchester United tem um bom time, mas falta um craque no meio de campo. Todo mundo joga certo, conta com uma defesa sólida, volantes que saem para o jogo, uma excelente dupla de ataque (Rooney e Berbatov), mas falta o toque de craque no meio de campo. Giggs era um craque, mas já pesam em suas costas os quase 40 anos. Ainda assim, deve brigar pelo caneco. .
Meu favorito? Ainda é cedo. Vamos esperar para ver como começam os times.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Brasileirão.

Abre o olho Muricy! Mais uma vez o Fluminense se encolhe e tenta administrar o resultado. Outra vez dá errado. Não seria melhor jogar para golear? Abre esses olhos retranqueiros Muricy,! O Fluminense joga sozinho, seu elenco já está pronto para ser campeão. Vê se não estraga.
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Os times que apontei como favoritos vão se encontrando no campeonato. Internacional e Cruzeiro devem brigar pelo título. Junto com Fluminense e Corinthians são os mais aptos a levantar a taça. O Santos corre por fora, depois da lesão de Ganso. Qualquer outro que vença pode ser considerado uma zebra.
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Analizando a parte de baixo, vemos boas equipes lutando para não cair. Grêmio, Atlético-MG e Flamengo são equipes que poderiam estar lutando por uma vaga na libertadores, mas o astral baixo do Grêmio, o péssimo goleiro do Atlético e a triste dupla atacante do Flamengo fizeram com que estas boas equipes pensem antes na salvação do que na sagração. Ainda acredito que nenhum dos três times cairá. O Galo tem que encontrar um goleiro rapidamente, pois como está não pode ficar. O Flamengo já contratou bons atacantes e é esperar para ver. E o Grêmio precisa embalar para voltar a confiar em si.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Campeonato Italiano.

Quem tem o melhor time do Italiano? Sem dúvida, a Internazionale. Tem uma defesa sólida, uma dupla de volantes regular, um dos melhores meias do mundo (Sneijder) e dois bons atacantes. Falta um lateral esquerdo e um outro jogador de meio de campo. Não é o melhor de todos os times, mas é uma equipe confiável.
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O Milan fez boas contratações para reforçar o seu ataque. Robinho jogará como na seleção brasileira, um pouco mais recuado. Acredito que assim ele rende mais. Caso Ibrahimovic pegue ritmo, o ataque do Milan deverá marcar gols. O problema está do meio para trás. Falta um jogador rápido como volante (um Zé Roberto) e, principalmente, faltam laterais e goleiro. O time terá que jogar ofensivamente e buscar fazer mais gols do que os muitos que irá tomar. É a segunda força do Calccio.
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A Juve e a Roma são times sem muito brilho, piores que os grandes times do campeonato brasileiro, como Fluminense, Inter, Cruzeiro, Santos ou Corinthians. Isto mostra que o campeonato italiano está com um nível baixíssimo. Além de não contar com grandes craques do futebol mundial, a safra de jogadores italianos é um lástima. De dar dó.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Comentários da rodada.

Fluminense X São Paulo: Muricy escala mal e o Fluminense deixa de somar 3 pontos.
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Atlético X Palmeiras: O pior goleiro do mundo afunda o Galo e faz Luxemburgo perder os cabelos.
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Corinthians X Vitória: Ronaldo não faz nada, mas dá sorte.
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Vasco X Cruzeiro: O Vasco conta com a sorte e tira 2 pontos do Cruzeiro.
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Santos X Goiás: Um golaço, mais um penalti perdido e o Santos vai mostrando que o título está difícil.
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Internacional X Botafogo: O Inter ganha sem brilho, mas vai disputar o caneco.
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Guarani X Flamengo: Com Val Baiano é impossível vencer.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Os favoritos.

Agora sim, já podemos saber quais os candidatos ao título de campeão brasileiro de 2010. Quem podia, contratou e, aparentemente, ninguém mais deixará seu clube.
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O grande favorito é, sem dúvida, o Fluminense, apesar de ser treinado por Muricy Ramalho. Tem um bom elenco, dois bons laterais, dois excelentes meias e dois dos melhores atacantes do campeonato. E o que é melhor, todos eles se completam. Caso não sofra com lesões e com o espírito natural de retranca de Muricy, o Fluminense tem tudo para sair da fila. Deco será provavelmente o melhor jogador do campeonato.
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Com as mesmas chances estão Corinthians, Internacional e Cruzeiro. Internacional e Cruzeiro levam ligeira vantagem sobre o Corinthians, pois seus atacantes reservas são melhores. Ronaldo, caso volte a jogar, dificilmente jogará mais de 50% dos jogos. E Souza, seu substituto, é pior que Luizito, jogador de peladas dos campinhos de Valencia.
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Com chances menores estão Santos, Botafogo e Flamengo. O Santos perdeu seu melhor jogador e isso afetará bastante o rendimento do time. Ganso é insubsituível. Marquinhos deverá ocupar a sua função e Possebon fará de Marquinhos. Continua sendo um excelente time, mas até este time se entrosar poderá ser tarde demais. O Flamengo fez duas boas contratações e, dependendo da sorte, pode surpreender. Já o Botafogo tem um time organizado, mas limitado. Só será campeão se Joel conseguir manter o time emocionalmente e fisicamente nas alturas. E, ainda, terá que contar com a má sorte dos outros candidatos.
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Para Atleticanos, Palmeirenses e São Paulinos, resta esperar o ano que vem.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Do Internacional para o mundo.

O campeonato de pontos corridos e a observância do rebaixamento mudaram a cara do futebol brasileiro. Os times mais bem geridos começam, também, a ser os mais vitoriosos e os mais ricos. Tudo se encaminha para que o título do Brasileirão seja sempre disputado pelos mesmos quatro, cinco ou seis times.
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Internacional, São Paulo e Cruzeiro saíram na frente e, por sempre estarem presentes nas competições continentais, ano após ano se tornam mais ricos, com melhores patrocínios e com a possibilidade de vender seus jogadores a preços internacionais. Os outros grandes clubes do futebol brasileiro (Grêmio, Palmeiras, Corinthians, Santos, Atlético-MG, Flamengo, Vasco e Fluminense) precisam correr atrás para que não percam a competitividade.
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De todos, o Vasco da Gama parece o mais arruinado e com grandes chances de permanecer no segundo escalão do futebol nacional por muito tempo. O Fluminense, dos times cariocas, parece ser o mais equilibrado. E o Flamengo, devido a fama conquistada na era Zico, ainda tem boas chances de permanecer entre o seleto grupo dos grandes. Corinthians, Santos e Palmeiras estão no mesmo barco do Flamengo. Todos precisam fazer um planejamento a longo prazo, visando não os títulos imediatos, mas o equilíbrio. É melhor para um clube ser oito vezes seguidas vice-campeão do que ser campeão uma vez e em outros sete campeonatos ficar de fora do G4. Talvez esta não seja a visão da maioria dos torcedores...
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Pensando a longo prazo, o Internacional terá um dos melhores estádios do Brasil e, tão importante quanto, em seu elenco já é possível ver futuros craques. Giuliano já é peça fundamental no elenco colorado e, provavelmente, estará na seleção em breve. E recentemente o Internacional conseguiu trazer para o clube duas excelentes promessas, o zagueiro Dalton (ex-Fluminense) e o meia Oscar (ex-São Paulo), dando sinais de que está mais bem preparado do que seus rivais.
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Devemos nos acostumar a ver grandes jogadores sairem do Internacional para serem as estrelas dos mais ricos times do mundo.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O novo Zidane é brasileiro.

Nasce um novo Zidane para o futebol mundial. Não, não é o francês Gorcouff. Tampouco é francês. O novo Zidane é brasileiro. Mas quem foi Zidane...
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Zidane foi o jogador mais elegante dos últimos 20 anos. Um maestro que manteve por pelo menos 10 anos ininterruptos o mais alto nível de um jogador de futebol. Todos desejaram jogar a seu lado, ou melhor, em torno seu. Ele tinha o dom de fazer aflorar o melhor de cada companheiro. Todos, sem exceção, tiveram seu auge quando estavam sob sua batuta.
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Ganhou tudo que a sorte lhe permitiu ganhar, tanto em prêmios individuais quanto coletivos. Será lembrado por anos, talvez séculos, como o melhor jogador da história futebolesca francesa.
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Parecia não correr muito, mas sempre estava em todas as partes do campo, disponível para receber qualquer passe. Poderia passar um jogo inteiro dando passes de primeira, ou reter a bola entre suas pernas, lugar inalcançável para seus adversários. Em fração de segundos encontrava uma brecha entre mil pernas e deixava seu 'pupilo' pronto para atingir a glória. Todos os seus companheiros eram na verdade seus pupilos.
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Deixou o futebol jogando como um garoto. E não deixou herdeiro. Mas eis que em terras brasileiras surge um ser que sendo eu adepto de teorias científicas diria se tratar de um clone. Se chama Paulo e tem pouco mais de 20 anos. Esbelto e sempre com a cabeça erguida, será conhecido pelo mundo por seu adorável apelido: Ganso.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Eternamente gratos, Dunga.

Mesmo encantando o mundo, a seleção brasileira comandada por Telê Santana em 82 e 86 não conseguiu sequer disputar uma final. Infelizmete, Zico, um dos dez melhores jogadores de todos os tempos, nunca sentiu o sabor de vencer uma Copa. Com a falta de títulos desta geração, deu-se um giro radical na maneira de se jogar futebol no Brasil. Passamos da "Era Zico" para a "Era Dunga". E fizemos três finais consecutivas, levantando o caneco em duas ocasiões.
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Mesmo com os títulos conquistados, o mundo começou a se desencantar com o nosso futebol. Continuamos temidos e respeitados, mas deixamos de ser admirados. O mundo do futebol prefere ver partidas da Espanha, Argentina e, que contrasenso, da Alemanha. Mas não abaixem as cabeças, caros leitores. Graças ao treinador Dunga, o nosso futebol volta a se direcionar às antigas e cativantes origens.
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Isso mesmo, não estou louco, nem estou sendo sarcástico. Devemos ser eternamente gratos ao treinador Dunga por fazer ressurgir em nós a vontade de ver a nossa seleção jogar para frente. Sem ele nada do que vimos ontem seria possível.
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O fracasso de Dunga no comando da seleção foi tal que motivou um cambio radical na postura da CBF. Caso o Brasil chegasse às finais, nada disto estaria acontecendo. Continuaríamos a trair a nossa natural vocação para o futebol alegre. É claro que devemos agradecer também a Espanha, que nos últimos quatro anos começou a defender a fantasia no esporte. Mas sem Dunga, que não disfarçou em nenhum momento o estilo retranqueiro que iria adotar, que foi sincero com os torcedores e a imprensa, sem Dunga, não teríamos visto uma seleção brasileira com apenas dois volantes (ambos com qualidade de passe) e pressionando o adversário.
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Todos em coro deveríamos bradar em alta voz: eternamente gratos, Dunga.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Novos ventos parecem soprar.

A tragédia é uma forma dramática onde os personagens se veem enfrentados de maneira misteriosa e inevitável contra os Deuses ou o Destino, movendo-se, na maioria do casos, em direção a um desenlace fatal. As tragédias acabam, quase sempre, na morte ou na destruição física, moral e econômica do personagem, que é sacrificado diante desta força que se impõe.
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Apesar de todo sofrimento que está passando a fanática torcida do Vitória, a derrota para o Santos não deve ser encarada com tamanha dramaticidade. O Vitória jogou bem, especialmente Bida e Elkeson, que se mostra melhor meia do que atacante, mas tinha pela frente a face fria do Destino. Não foi desta vez que o Vitória se levantou contra os Deuses e, num ato de suicídio heróico, exigiu o que acreditava seu de direito.
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A partida foi digna de uma final e o Santos, que encantou o mundo com seu estilo alegre e irreverente, foi merecidamente campeão, mostrando que apostar pelo jogo bonito pode sim ser viável. Ao vencer jogando bonito o Santos não só ganhou um belo troféu e uma vaga na libertadores, mas a grande exposição de sua marca pode render excelentes contratos publicitários. Esperemos que os demais times brasileiros, assim como a nossa Seleção, imitem a elegância santista.
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Novos ventos parecem soprar em direção ao esporte mais popular do globo, convergindo futebol, espetáculo alegre e objetivos financeiros. Ficar de fora deste direcionamento é uma tonta falta de perspicácia dos dirigentes e donos do negócio. O público quer consumir um espetáculo condizente com a fortuna e tempo depositados no futebol. Negar-lhes isso é estar contra a corrente.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Finais de quarta.

É uma vergonha. O São Paulo, mesmo com um elenco forte e condições de contratar mais algum excelente jogador, joga como timinho, buscando não levar gols ou perder de pouco. Esperançoso por um golzinho salvador, de cabeça... ou contra. Tanto faz. Até quando, meu Deus? Até quando o São Paulo terá essa postura em campo?
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O Inter jogou bem, perdeu muitos gols e o resultado acabou sendo magro.
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Mas quem perdeu muitos gols mesmo foi o Santos. A partida foi incrivelmente fácil, mas o Santos não soube aproveitar. Neymar perdeu um penalti vergonhoso, mas Marquinhos, de falta, deu uma boa vantagem para o Santos.
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Taticamente, o Vitória sentiu falta de Nino, lateral direito. Misticamente, o diabo loiro não jogou. Volto a repetir o que já disse, este é um dos piores times, individualmente, que o Vitória já teve, mas, caso o Diabo jogue a partida de volta, será campeão. Não que Junior seja melhor do que Schwenk, não é, mas contra santos é uma arma fundamental.
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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sobre a lista de Mano.

Pelo menos no discurso Mano aponta para uma melhora. Os convocados são nascidos, em sua maioria, em 1986/1987. É certo que jogadores como Maicon, Kaká e Júlio César não devem ficar de fora por muito tempo, mas o ciclo da excelente defesa (Lúcio, Juan e Gilberto Silva) deve mesmo ter ficado para trás. A sorte é que contamos com novos bons zagueiros, como Thiago Silva e David Luiz.
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Quem poderia ter sido convocado e não foi? O principal nome, para mim, foi o de Fred. Fred é tão bom ou melhor do que Luis Fabiano e tem três anos menos, o que o credencia a ser o novo número 9 da Seleção. Outros nomes que poderiam estar nesta lista: Nilmar (84), Anderson (88), volante do Manchester United, Diego Souza (85) e Íbson (83). Diego Souza deveria atuar como primeiro volante. Absurdo? Não acredito. Ele tem todas as características de um bom primeiro volante no esquema que, possivelmente, será adotado por Mano, o 4-2-3-1. Forte, com boa arrancada, visão de jogo e remate. Diego Souza, caso jogasse como volante, estaria sim entre os convocáveis, disputando vaga com Lucas. Já Íbson e Anderson seriam boas opções para segundo volante, assim como Hernanes e Ramires.
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Outros nomes que poderão aparecer, mas que ainda não estão entre os melhores: Breno (89), Miranda (84), Henrique (85), Renato Augusto (88), Thiago Neves (85) Keirrison (88), Jô (87), Sóbis (85), Thiago Ribeiro (86) e Kléber Gladiador (83).
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Com esta lista, qual o time ideal? Partindo do esquema adotado por Mano eu armaria assim:
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Victor;
Daniel, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo;
Lucas e Ramires;
Robinho, Ganso e... Carlos Eduardo, Tardelli, Pato ou Neymar;
Tardelli, Pato ou Neymar.
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Muita água vai rolar e muitos nomes ainda aparecerão. Vale lembrar, Zidane, Romário, Rivaldo etc jogaram muito bem com 34 anos e nunca um treinador pode abrir mão de um jogador que hoje tenha 30 anos por imaginar que daqui a 4 anos ele estará jogando mal. Desta forma, nomes como Kaká, Maicon e até Ronaldinho deverão ser levados em conta. Nenhuma seleção vence ou perde uma Copa do Mundo por sua média de idade elevada ou muito jovem.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Mais do mesmo...

A CBF anunciou o novo treinador: Muricy Ramalho. O que muda com a chegada dele? Nada, praticamente nada. O Brasil continuará jogando um futebol burocrático e deverá contar com a individualidade e genialidade de alguns jogadores. Caso não apareça nenhum gênio da bola, seremos obrigados a ver jogos apertados, com poucas jogadas ofensivas, mas um grande aproveitamento nas bolas paradas e contra-ataques. Muito pouco para uma Seleção Brasileira, mas o suficiente para disputar uma final. Azar do futebol.
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Fora Luxemburgo e Zico, não existem treinadores ofensivos no Brasil, com o perfil de selecionadores nacionais. O primeiro acabou com suas chances de treinar a Seleção com os escândalos da anterior passagem. O segundo, possivelmente, não se submeterá às exigências de Ricardo Teixeira, presidente vitalício da CBF. Os demais nomes aventados são, em linhas gerais, cópias de Muricy. Azar para o futebol.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vitória X São Paulo

Fui ao Barradão para saber como andam Vitória e São Paulo. O Vitória fará mais uma final em sua história e terá que contar com a sorte para conseguir o tão sonhado título nacional. O time é, individualmente, pior do que o Santos. Não conta com um craque, como em outros tempos (Edilson, Bebeto, Petkovic, Ramón). Não temos como apontar o melhor jogador do elenco: é um conjunto uniforme de jogadores regulares. Na partida, o destaque foi para o lateral direito, Nino Paraíba, que conseguiu neutralizar Dagoberto e ainda fez boas jogadas ofensivas. Chego a dizer que este é, individualmente, um dos piores times dos últimos 20 anos. Então, acredito que este será o ano em que o Vitória será campeão. Contradição? Não, intuição.
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O São Paulo é, dos times brasileiros, o que mais se parece à Seleção de Dunga. Um bom time, sem brilho, sem camisa 10, sem futebol e com o foco apenas nos resultados. É, assim como o Brasil, um dos favoritos ao título do Brasileirão e, também, da Libertadores. Me impressiona muito como um time tão rico e organizado pode jogar tão feio. O time joga com três zagueiros, um zagueiro (o careca do Santos) jogando como primeiro volante, um volante fazendo de armador, dois atacantes velozes e Fernandão. Os laterais pouco avançam, mais preocupados em marcar, coisa que não são espertos. Jogando mais ou menos dessa forma, o São Paulo ganhou três Brasileiros. Sem contagiar, mas com disciplina e gols de cabeça. Azar para o esporte.
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Ainda é cedo para apontar um favorito ao título do Brasileiro, mas o Fluminense, caso a chegada de Deco seja uma verdade, terá todas as credenciais para sagrar-se campeão. O Corinthians, atual líder, precisa de um centro-avante. Ronaldo, como se mostrou na partida organizada por Deco, nunca esteve tão gordo. Num primeiro instante imaginei que fosse Rivelino, mas vi que o craque de 70 está em melhor forma.

sábado, 17 de julho de 2010

Volta o Brasileirão.

Gritamos, sorrimos, esperamos, nos decepcionamos, meditamos, nos consolamos. Acabou a Copa, mas já começamos a pensar na próxima. Será que teremos o mesmo enredo? Sempre pensamos: a próxima será diferente. E será, mesmo que não cheguemos à final. Pois será aqui. E será a primeira para 99,9% dos brasileiros. Até lá, muito futebol vai rolar. São quatro Brasileirões e Libertadores. Sulamericana, Copa dos Campeões, Mundial de Clubes, Eurocopa e Copa América. Sem falar do Torneio da Uva e do Paulistinha. Ou seja, até lá, teremos que dividir as nossas atenções com mais futebol.
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Agora, a bola da vez é o retorno do Brasileirão. Retorno não, recomeço. Foram tantas contratações que já não é o mesmo torneio. Quem era favorito, deixará de ser. E quem estava por baixo, poderá subir. Possivelmente, Santos e Flamengo serão os mais prejudicados. Internacional, Palmeiras, Atlético e Fluminense, os mais beneficiados. Grêmio, São Paulo, Corinthians e Cruzeiro continuam com os mesmos bons times que tinham. Como acaba de recomeçar, ainda é cedo para apontar os favoritos. Esperemos o fim das contratações. Tem Valdívia para chegar no Palmeiras, Deco para o Fluminense, Ronaldinho para o Flamengo... e quem sabe o Felipe Melo não aparece para reforçar o Corinthians.
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Torço para que nem Ganso, nem Neymar saiam do Santos. Sendo eu o conselheiro deles, diria que o melhor seria ficar até depois da próxima Copa. São bons jogadores, mas correm sérios riscos de se perderem no banco de uma grande equipe como o Madrid, ou no frio de uma fraca equipe da Ucrânia. Mas o dinheiro fala mais alto. Azar.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Idéias para melhorar o futebol.

Em 1950 a média de altura dos goleiros não chegava a 1,80m e os 7,32m da meta eram uma imensidão, difícil de proteger. Imaginem que em 1950, com um futebol ainda amador, só era goleiro quem não levava jeito para nada e não era o dono da bola. Ou seja, o jogo de futebol raramente ficava no zero. Lev Iashin entrou para história, possivelmente, por medir 1,89m. Era um gigante, quando comparado a outros goleiros.
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Os 120m de comprimento, naquela época, faziam com que arrancar desde a defesa ao ataque para surpreender o adversário significasse cinco minutos parado para recuperar o fôlego. Mais da metade dos jogadores bebia na noite anterior a partida, fumava minutos antes do início e não era permitido substituições durante. Ou seja, o jogo de futebol raramente ficava no zero, pois como no segundo tempo as pernas já não eram as mesmas, as ocasiões eram mais frequentes.
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Em suma, os jogadores se tornaram atletas, os goleiros cresceram e já são tão valorizados quanto qualquer outro jogador (tenho três primos pequenos que sonham em ser Júlio César), as táticas são fielmente executadas e estudadas, mas as regras do futebol são praticamente as mesmas. Se mudaram os atores, porque não ocorreu uma adaptação das regras? Imaginem se a altura da rede de vôlei continuasse medindo 1,98m como na época de sua criação...
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Pois bem, para que o futebol se torne mais atrativo, é necessário um upgrade em suas regras. E é isso o que faremos aqui, discutir sobre quais mudanças fariam com que o futebol encante e emocione mais àqueles que, como eu, não tem nada melhor a fazer do que ver futebol.
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Algumas possibilidades:
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1. Eliminar a barreira. Desta maneira as faltas próximas da área seriam claras ocasiões de gol.
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2. Abolir o carrinho. Além de preservar os jogadores, faria com que o drible fosse algo mais fácil. De quebra, aqueles zagueiros perebas que só sabem dar carrinhos não jogariam mais futebol.
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3. Punir com tiro direto a equipe que extrapole um determinado número de faltas por tempo, por exemplo, cinco faltas. É o que já ocorre no futsal ou no basquete. Sairiam mais gols e jogadores habilidosos seriam mais frequentes em campo.
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4. Aumentar o número de árbitros em campo, principalmente para marcar as faltas próximas da área com uma maior segurança. Desta forma, diminuiriam os agarrões dentro da área ou seriam marcados penaltis frequentemente.
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5. O jogo poderia ser jogado por 10 jogadores de cada lado. Mais espaços em campo.
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6. Aumentar um pouco o tamanho da meta. Mais gols.
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7. Rever a regra do impedimento. Por exemplo, não punir a jogada quando a zaga sai em disparada para deixar o atacante impedido, ao invés de buscar arrebatar a bola do adversário.
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Pois bem, estas são algumas sugestões. Como disse no início, devemos começar um debate. Quem já pensou em alguma coisa ou discorda de alguma das mudanças, favor comentar. Ricardo Teixeira costuma dar uma olhadinha no blog e poderá porpôr alguma ao comitê, assim que for eleito presidente da FIFA.

domingo, 11 de julho de 2010

Viva Espanha!

Numa final sem muito brilho e equilibradíssima, a Espanha levou a melhor. Será que a Holanda está fadada a morrer na praia?
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Faltou ousadia para ambas equipes. Aparentemente, Espanha e Holanda estavam mais preocupadas em não perder do que em vencer. Poucas vezes vimos uma das equipes atacar com mais de cinco jogadores, ninguém queria dar o primeiro passo e correr riscos. Quem perdeu foi o público. O jogo acabou sendo muito violento e pouco vistoso. Até quando seremos obrigados a ver jogos tão sem graça em uma final de Copa? Como podem duas excelentes equipes não divertirem o público? Boa parte da culpa tem a regra do futebol, mas outra parte considerável reside na exaltação do resultado. Quando o resultado está por cima do próprio futebol, o espetáculo corre sérios riscos de se tornar enfadonho.
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O jogo foi equilibrado e qualquer um poderia sair com a vitória. A Espanha, taticamente, jogou um pouco melhor. O erro maior do treinador holandês foi apostar por Van Persie como centro-avante. O atacante do Arsenal, assim como Fernando Torres, não brilhou nesta Copa, mas ao contrário do espanhol, jamais deixou a titularidade. Será que o treinador holandês foi obrigado por contrato a escalar Van Persie? Neste jogo em particular, Van Persie não fez nenhuma jogada, mas jogou até o final. Algo passa...
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Pois bem, a melhor seleção espanhola da história venceu a melhor seleção holandesa dos últimos 20 anos. Sneijder demonstrou que é um dos melhores jogadores do mundo. Messi, apesar de não marcar, demonstrou que é um craque. A Alemanha demonstrou que se pode vencer sem cabeça de área e jogando ofensivamente. O Uruguai demonstrou que a sorte faz parte de uma Copa. Dunga demonstrou que futebol não tem nada a ver com guerra. E o polvo demonstrou que existem mais coisas entre o céu e a terra do que julga a minha parca filosofia.
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Acaba a Copa, mas não o blog. Seguiremos acompanhando de perto o que rola pelo mundo da bola. Agora, mais sábio, abandonarei mãe Selma e meu pai de santo, e me consultarei com o octopoda advinho.

Seleção da Copa.

Eis a seleção da Copa do Mundo de 2010.
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Sketelenburg (Holanda)
Maicon (Brasil)
Lúcio (Brasil)
Puyol (Espanha)
Fucile (Uruguai)
Schweinsteiger (Alemanha)
Xavi (Espanha)
Sneijder (Holanda)
Forlán (Uruguai)
Messi (Argentina)
Villa (Espanha)
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Gostaram?

sábado, 10 de julho de 2010

Chegou o dia.

Espanha e Holanda não são como o Brasil. Aqui, de nada vale chegar à final e perder. Lá, ser finalista já é um honra. E a questão não é de títulos, pois a Alemanha também valoriza sua seleção quando chega à uma final. Devemos repensar esse comportamento.
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Desde o primeiro dia apontei a Holanda como a mais capacitada para levar o título. Ao seu lado estavam Espanha, Brasil e Inglaterra. A Inglaterra foi irreconhecível. O Brasil jogou como o previsto. E Holanda e Espanha, apesar de não estarem jogando tão ofensivamente como prometiam, chegam com mérito à final. Ainda acredito que a Holanda leva uma pontinha de vantagem, pois possui jogadores com estilos bastante diferentes, que podem chamar o jogo para sí, caso seja necessário. Na Espanha, falta um driblador, como Robben e um bom cabeceador, como Kuyt. Desta maneira, ou seu jogo encaixa, ou será difícil driblar as dificuldades. Não tem muito como alterar o esquema.
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A surpresa desta Copa foi, indiscutivelmente, a Alemanha. Ninguém esperava que as jovens promessas se saíssem tão bem, nem que Klose estivesse tão fino com o gol. O Uruguai foi a zebra. Jogou bem, mas deve sua classificação mais a sorte que a qualidade do elenco.
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Amanhã tudo estará terminado e nós brasileiros já estaremos pensando em 2014. Espero que o próximo treinador adote um estilo de jogo mais de acordo com o sentimento da nação. O melhor treinador brasileiro é, sem dúvida, Luxemburgo, mas as marcas que deixou em sua anterior passagem podem o ter marcado de por vida. É certo que uma pessoa pode mudar, mas será muito difícil para ele. Um bom nome é o de Zico, mas ele tem alguns problemas com Ricardo Teixeira e dificilmente será o treinador. Dos nomes que estão nos jornais, o melhor é Leonardo. Todos os outros são retranqueiros.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O pior jogo da Holanda.

O Uruguai deu azar, pois poderia ter vencido a Holanda. As ausências de Lugano e Suárez, além da lesão de Forlán que o fez jogar menos do que poderia, deram uma boa vantagem a Holanda, que fez o pior jogo dos últimos quatro anos.
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A Holanda estava irreconhecível, muitos erros de passes, nervosismo e pouca objetividade. Van Persie segue jogando mal e deveria, ou voltar a sua posição original ou ir para o banco. Ele não sabe jogar de costas para a defesa e isto pode estar interferindo em seu rendimento até quando encara o oponente de frente.
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O Uruguai, sem Suárez, ficou ainda mais lento e sem contra-ataque. Forlán teve que ocupar a posição de centro-avante e deixou o meio sem criatividade. Falta ao Uruguai um Sneijder. Ainda assim, o Uruguai jogou bem e assustou a favoritíssima Holanda. Palmas para este encantador país do lado de cá do La Plata.
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Não deu para nossos hermanos, pois do outro lado, mesmo jogando mal, a Holanda contava com Robben e Sneijder, o melhor jogador da Copa (possivelmente será eleito o melhor do mundo pela FIFA). Para ser campeã, a Holanda precisa jogar mais. E é isso que espero.

domingo, 4 de julho de 2010

Alemanha X Espanha.

A Espanha confirma seu favoritismo e chega às semi-finais. Como eu acreditava que o Brasil terminaria em segundo do grupo e enfrentaria a Espanha nas oitavas, eliminando a Fúria da competição, errei o bolão inicial. Ainda assim, duas das quatro favoritas ao título, segundo minha prematura análise, estão nas semis, Holanda e Espanha. E talvez seja esta a final da Copa.
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A Espanha tem um dos melhores elencos, mas peca em três pontos. Primeiro, Fernando Torres não joga bem, está muito abaixo do esperado e é uma das causas da escassez de gols da seleção espanhola. Segundo, Del Bosque optou por fortalecer a defesa ao jogar com dois volantes defensivos, mas isto fez com que o time perdesse o glamour que consquistou nos quatro anos anteriores. E terceiro, Puyol e Capdevila perderam em vigor físico, Sergio Ramos continua uma lástima na marcação e Casillas continua rebotando todas as bolas. Contra a Alemanha precisa de uma boa atuação de Torres e mais habilidade no meio. Como Casillas é um Deus para os jornalistas espanhóis é impossível cogitar deixá-lo no banco.
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A Alemanha santista, assim como os meninos da vila, encanta o mundo do futebol. O time, individualmente, não é lá grande coisa. Muitos acharão isto um absurdo, mas é a pura verdade. Klose é um sujeito inteligente, mas pouco dado com a bola. Muller também é muito inteligente, mas um tanto desengonçado, talvez por ainda estar em fase de crescimento. Ozil é um quase-craque, mas falta pontaria e maturidade. Podolsky tem um pé mais torto do que o de Robinho. A defesa é uma das mais fracas da história alemã. E o goleiro é bonzinho, mas não se compara ao mal humorado Kahn. A única peça da engrenagem que, individualmente, está entre os melhores do mundo é o reconvertido Schweinsteiger, que de meia mascarado se transformou em um volante completo, ao bom estilo Falcão, muito em falta no mercado dos boleros brasileiros.
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Duas coisas merecem ser apontadas nesta seleção. Primeira, a situação anímica do elenco é excepcional. Segundo, a ousadia do excelente treinador está sendo recompensada. Ao perceber que não contava com bons defensores, Low apostou por atacar e pressionar. É sem dúvida o melhor treinador dos últimos cinco mundiais. A Alemanha não para de se movimentar, nenhum dos jogadores do meio para frente joga fixo em uma faixa do campo. Schweinsteiger é o que mais guarda uma posição, mas, mesmo assim, se movimenta mais do que Felipe Melo e Gilberto Silva juntos. A ousadia e a movimentação são a chave desta encantadora Alemanha.
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Já disse em outras oportunidades, pelo bem do futebol seria bom que a Alemanha se sagrasse campeã. O jogo contra a Espanha não terá favoritos. Apesar do melhor elenco espanhol, a atitude empregada pela Alemanha durante todos os jogos pode continuar trazendo bons frutos. E esta é a minha torcida.

O que esperar do Brasil em 2014.

Por um lado foi até bom o Brasil cair fora, pena que não foi contra o super-ofensivo Chile, pois pode ser que retomemos a vontade de jogar em busca de gols (no plural). Queria muito ver a seleção jogando com o espírito da molecada santista, mas desde as derrotas de 82 e 86 que a canarinha tomou um rumo mais pragmático, mais objetivo, em suma, menos agradével e distante do sentimento natural da nação.
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Espero que assuma um treinador como Zico e que possa trabalhar em paz. E por 12 anos seguidos, não por 4 apenas. Ganhando ou perdendo.

As vantagens do futebol ofensivo.

A Argentina sofreu uma goleada e foi ovacionada na volta para casa, o Brasil perdeu por pouco e foi recebido com chutes e pedradas. Será que os Argentinos são loucos...
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A verdade é que jogar ofensivamente tem essas vantagens. Não é sempre que se pode vencer, é uma das regras do futebol, mas a derrota de um time que deu alegrias em partidas prévias é sempre menos amarga do que a derrota de uma equipe que, mesmo vencendo, não premiou a torcida com a satisfação de uma boa partida.
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Espero que daqui para frente o Brasil retome o seu bom e velho estilo de jogo, aquele que impressionou os Suecos em 58 e esteve presente na Canarinha até 86.

sábado, 3 de julho de 2010

Espanha jamais poderá se queixar da arbitragem.

Na Espanha se costuma culpar a arbitragem por todas as eliminações de Copas do Mundo. Desta vez a arbitragem foi o principal motivo de Espanha ter chegado a sua melhor colocação na história da competição. A Espanha não demonstrou a superioridade de sua equipe no terreno de jogo e precisou da ajuda da arbitragem para chegar as semi-finais. O diário Marca, afirma o contrário. Uma de suas manchetes diz que Espanha passou, mesmo sendo prejudicada. Esta postura da imprensa espanhola é corrigueira. Lá, os jornalistas são tão fanáticos que se tornam míopes, ou doidos.
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Quem assistiu a partida pôde ver um gol paraguaio mal anulado e uma invasão espanhola na cobrança do penalti defendido por Casillas. Neste momento, poderia estar 2x0 para o Paraguai e a Espanha prestes a arrumar as malas. O penalti sofrido por Villa foi, ainda, duvidoso. Decididamente a Espanha jamais poderá se queixar da arbitragem quando for eliminada.
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Em campo, Del Bosque insistiu em jogar com dois volantes defensivos, Xabi Alonso e Busquets. E como antes, faltou drible e objetividade. Fernando Torres continua jogando mal e deveria estar no banco. Sendo eu o treinador escalaria o meio com Xabi Alonso, Iniesta e Xavi. E formaria um trio de atacantes, com Villa, Llorente e Pedro ou Mata. Outra possibilidade era entrar com Xabi Alonso, Iniesta, Xavi e Cesc ou Silva no meio, com Villa e Llorente no ataque. A primeira opção tornaria a equipe mais equilibrada, a segunda deixaria em campo os melhores jogadores do elenco. Volto a repetir, é um tremendo erro de Del Bosque abdicar do "jogo bonito" praticado pela Espanha na Eurocopa.

Brasil X Holanda. Uma análise do jogo.

A Holanda vence, mas ainda não fez uma partida de campeão. Contra o Brasil não estava em campo seu melhor zagueiro, Mathijsen, único bom zagueiro da seleção holandesa. A primeira etapa holandesa pode ser resumida por uma palavra: medo. A Holanda temeu o Brasil, pois os primeiros dez minutos da seleção de Dunga, especialmente de Robinho, empurraram a Holanda para trás. Robben foi muito bem marcado por Michel Bastos e Juan na maioria das jogadas, e por toda a defesa brasileira em duas ocasiões de gol. Sneijder se movimentava bastante e conseguiu dar bons passes. Ofensivamente, era o único que jogava bem. Defensivamente merecem destaque Kuyt, De Jong e o goleiro Stekelenburg.
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A Holanda foi pressionada até os 25 minutos e poderia ter sofrido mais um gol. Por sorte, ou por faltar uma mentalidade mais ofensiva ao Brasil, o jogo começou a esfriar. Os últimos 20 minutos da primeira etapa foram mornos. No segundo tempo, os holandeses entraram sem medo, sabendo que poderiam vencer. A sorte estava do lado holandês, e de uma jogada banal saiu o empate. Após o empate, a Holanda tomou conta da partida, virou o jogo e perdeu a chance de golear. Duas coisas mercem ser apontadas neste time holandês. Primeiro, Van Persie não joga bem e já merece começar no banco de reservas. Segundo, falta mobilidade. Kuyt deveria abandonar a ala algumas vezes e se posicionar como centro-avante. Robben também. Os laterais precisam apoiar mais e Van Bommel surpreender como segundo atacante. A Holanda joga com uma certa cautela, para mim exagerada. Ela tem tudo para ousar, como vem fazendo a Alemanha.
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Dunga optou por Felipe Melo no meio de campo, engessando mais uma vez o time. Nos primeiros minutos, a mobilidade do time foi Robinho. Deu certo e o Brasil saiu na frente. Após o gol, o Brasil ainda teve mais duas chances para ampliar, contudo, deixou de pressionar e pareceu satisfeito com o resultado.
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No segundo tempo, tudo dava errado. O Brasil jogava o de sempre, engessado e aguardando um contra-ataque. A Holanda não deu esse contra-ataque tão esperado por Dunga. Mesmo perdendo, a Holanda manteve a cautela. A sorte não estava com o Brasil e o gol de empate saiu. Após o empate, Dunga não ousou. Era o momento, caso Dunga não fosse Dunga, de tirar Felipe Melo e dar entrada a Nilmar. Mas Dunga é coerente e nunca surpreende. O Brasil toma o segundo gol. Dunga segue sem fazer alterações. Felipe Melo, nervoso, é expulso. Qualquer substituição que o Brasil fizesse já não seria a ideal. Em todo caso, a melhor alternativa seguia sendo a entrada de Nilmar. O erro, se é que se pode denominar erro, visto que o perfil da nossa seleção é a cautela, foi tirar Luis Fabiano. Caso Dunga não fosse Dunga, o melhor seria arriscar e tirar Juan.
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Táticamente foi isso que aconteceu. Dois times engessados em campo. O Brasil mais plantado na defesa, a Holanda com mais jogadores no ataque. A sorte esteve presente e a Holanda, possivelmente por ter mais jogadores de qualidade, acabou vencendo o jogo. São coisas do futebol, mas eu adoraria ver o Brasil jogando como está jogando a Alemanha, sempre buscando o gol, durante os 90 minutos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Me serve o consolo de ganhar o bolão.

Fui o único a apostar na Holanda e levei sozinho o prêmio do bolão. Claro que preferia ter perdido, desde que o Brasil não jogasse como vem jogando.
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Felipe Melo será o bode espiatório. Injustamente, sou obrigado a dizer. Todos, sem exceção, sabem que Felipe Melo é um pouco violento demais. E foi esta violência que o levou à seleção brasileira. Lembrem-se que fomos para a Guerra e não para um torneio de futebol. E de fato, Felipe Melo não jogou mal. Para falar a verdade, ninguém jogou mal no Brasil. É certo que ninguém foi extraordinário, mas todos jogaram mais ou menos o que sabem. Robinho, inclusive, começou o jogo como um verdadeiro craque. Se movimentou muito bem, driblou, fez jogadas de perigo e marcou seu gol.
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Os gols da Holanda não foram erros gritantes dos brasileiros. Foram lances que acontecem em uma partida de futebol. A sorte estava contra o Brasil. E ponto.
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É hora de parar de apontar um único jogador como o culpado, de parar de acreditar que o Brasil só perde para ele mesmo. O Brasil pedeu para um time que, possivelmente, será o campeão.
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Mesmo eu criticando a forma de jogar escolhida por Dunga, tenho plena convicção de que ele poderia ter sido campeão. A seleção brasileira não é um Dream Team. É e sempre será uma das favoritas, mas até hoje nunca apareceu um time ou uma seleção que fosse indiscutivelmente melhor que todas as demais. Assim como nunca existiu um jogador que fosse indiscutivelmente o melhor de todos.
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O pior, para mim, é perder jogando no estilo Dunga de jogar. Volto a afirmar, a probabilidade de se perder é exatamente a mesma quer se jogue atacando quer se jogue contra-atacando, quando se tem em mãos jogadores talentosos. Desta forma, é preferível arriscar, ousar, pressionar e escalar jogadores mais habilidosos, pois a derrota, quando acontecer, será mais doce. Prefiro perder como perdeu Telê.

E Viva o Uruguai!

Pelo menos quinhentos mil uruguaios subirão a pé a Cuchilla Grande. O país está em festa. E não era para menos. O Uruguai é um país com pouco mais de três milhões de habitantes e estar em semi-finais equivale a duas Copas ganhadas pelo Brasil. Um feito.
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Forlán merece destaque, pois mesmo fora de posição atua com muita elegância. Suárez, artilheiro do time, entrará para a história. Não tanto por seus gols, mas por sua defesa providencial no último lance da partida. Expulso, não jogará contra a Holanda, mas ainda restará uma partida e a satisfação de ter feito o possível.
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Possivelmente nem os uruguais esperem por uma vitória diante da Holanda, mas quem sabe a sorte não está reservando algo mais para a Celeste...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Crise de abstinencia.

Segundo dia sem jogos da Copa do Mundo e já me doi a cabeça. Havia programado não assistir televisão durante estes dois dias. Separei "Breve História de Quase Tudo" de Bill Bryson para ler, mas não consegui. O vício é tenebroso. Na quinta página a dor de cabeça aumentou. Sou forte, pensei. Li mais duas páginas, mas foi como se estivesse lendo em uma língua estranha. Em minha cabeça só imagens da Copa conseguiam se formar. Fui tomar um banho frio para retomar a leitura. Dez minutos no chuveiro seriam suficientes. Na dúvida, passei quinze. Voltei para o livro. Um excelente livro, diga-se de passagem. Reli as duas páginas mal entendidas e... desisti. A cabeça voltou a doer. Não tenho culpa, me conformei. Peguei alguns filmes que tenho com jogos de Copas passadas, sentei no sofá, abri uma cerveja e estou assistindo. Golaço de Falcão.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Brasil X Holanda.

Enfim o Brasil jogou bem. Digo bem, mas poderia dizer regular. Em todo caso, prefiro dizer que jogou bem, para que não digam que eu sou pessimista, olho gordo ou pé-frio. Com Ramires em campo, no lugar do lesionado Felipe Melo (Deus me perdoe, mas espero que não melhore tão cedo), o time ganhou em movimentação, em passe, em ofensividade e criatividade. Talvez até defensivamente tenha ganhado, pois ao atacar e pressionar no campo do adversário, deixou poucas chances para o Chile tocar a bola e criar dificuldades para a defesa brasileira.
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Segundo o bom volante Vampeta, Ramires parece um pouco com ele, principalmente na disciplina tática. Vampeta, ao lado de Emerson em um programa na Bandeirantes, afirmou que ele nunca respeitou, nem entendeu nada sobre posicionamento tático. Seu jogo era defender quando podia e sair para o jogo sempre que percebia a possibilidade. Em muitos momentos vimos Ramires atuar por onde estava vazio, ora no ataque, ora na direita, ora na esquerda. E quando via um clarão, posicionava o corpo em direção ao gol e corria. Ramires joga como um menino peladeiro. Com isso, o Brasil deixou de ter um meio de campo estático. Ganhou em mobilidade e criatividade. Por mais que Ramires seja um jogador apenas regular, é a melhor opção que Dunga tem no banco, caso opte por jogar com três volantes.
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Daniel Alves, por fim, jogou bem. Também pouco comprometido táticamente, mostrou qualidade nos passes e muita mobilidade. Com Elano, o time ganha em categoria, mas com Daniel ganha em indisciplina. E volto a reafirmar, esta seleção precisa de indisciplinados. Precisa de jogadores que não escutem o que o treinador diz, pelo menos não inteiramente.
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Robinho e Luis Fabiano foram bem, mas muito aquém do esperado. Ambos oscilaram bons e maus momentos durante a partida. Kaká faz uma boa Copa e mesmo abaixo do que pode render é indispensável. Lúcio e Juan são os melhores, nenhuma seleção conta com uma excelente dupla de zagueiros. Com a ajuda de Gilberto Silva, o Brasil fica quase impenetrável. Maicon está bem e Michel Bastos conseguiu jogar melhor. Esperemos que continue assim.
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Contra a Holanda a coisa promete ser preta. Desde o início da Copa alerto sobre a forte equipe holandesa, para mim, a grande favorita ao título. Sneijder está comendo a bola. É o melhor jogador até o momento. Com a entrada de Robben, o time ganhou em imprevisibilidade. Robben deverá atuar pelo lado mais fraco do Brasil, a lateral esquerda, e promete dar trabalho. Uma pena para o espetáculo, mas uma sorte para o Brasil, é a fraca atuação de Van Persie. Eu, sendo treinador holandês, deixaria Van Persie no banco, jogando com Van der Vaart por um lado e Kuyt como centro-avante.
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O muito elogiado Ramires não jogará. Elano, que poderia ser a melhor opção, segue com dores e os torcedores brasileiros roem as unhas na expectativa de saber quem jogará no meio de campo. Eu, como já disse, daria entrada a Nilmar, passando a jogar com três atacantes. Dunda nunca fará isso. Caso queira manter o time com três volantes, a melhor opção seria a entrada de Gilberto como volante pela esquerda. Desta maneira o Brasil jogaria com Gilberto Silva no meio, Gilberto pela esquerda e Daniel pela direita. O time ficaria equilibrado, mas perderia a irresponsabilidade conseguida com Ramires. Gilberto também melhoraria o passe e a marcação. Infelizmente Dunga não convocou bem e eu não consigo pensar em nada melhor. A pior opção é a escolha de Josué ou o retorno de Felipe Melo. Agora só podemos esperar.

A Espanha segue como uma das favoritas.

A Espanha mereceu vencer Portugal. Jogou no ataque e conseguiu furar a retranca portuguesa. Mais um time ofensivo nas quartas de final.
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Del Bosque segue optando por Busquets no meio de campo. O que, para mim, é um erro que pode lhe valer a classificação para a final. Portugal não atacou, nem pressionou a saída de bola da Espanha, como fez o Chile. Caso a Espanha jogue contra um bom time que adote o esquema do Chile, deverá cair. Caso enfrente o Brasil das oitavas, a Holanda ou a Argentina, ficará mais evidente o erro que é jogar com Busquets.
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Ainda assim, mesmo com a falta de pressão portuguesa, dava para perceber que faltou um homem no meio de campo que se movimentasse pelas pontas. Como não havia este jogador, Fernando Torres abandonou o centro e jogou pela direita. Sem um jogador de referência na área portuguesa, ficou muito difícil sair o gol. É certo que Fernando Torres não está jogando nada, assim como Rooney e Cristiano Ronaldo.
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Com a entrada de Llorente, Del Bosque corrigiu a falha de posicionamento de Torres. Llorente jogou de costas para a defesa e fez muito bem o pivô. Muitos comentaristas desconhecem a valia de um homem forte, que saiba jogar de costas, para o bom funcionamento de um ataque, principalmente contra uma defesa bem postada e forte. Muitas vezes jogadores como Adriano ou Washington são mais importantes do que jogadores habilidosos. Quem se lembrar do grandalhão e desengonçado Koller saberá que, mesmo parecendo um grosso, existem jogadores que fazem o ataque funcionar, até quando não tocam na bola. Llorente fez bem o papel de pivô e quase fez um gol de cabeça. E não se surpreendam se Maradona optar por jogar com Palermo em uma eventual final contra o Brasil.
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A Espanha é ainda mais favorita contra o Paraguai depois da fraca exibição de nossos vizinhos no jogo contra o Japão. O Paraguai optou pelo chutão durante mais da metade da partida. Venceu nos penaltis, mas fez o pior jogo das oitavas, um dos piores da Copa.
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Casillas pode ser o vilão da Copa para a Espanha. Xavi e Iniesta controlam o meio de campo e Villa continua mostrando ao mundo que é muito melhor do que Torres. Agora, contratado pelo Barcelona, ganhará status de super-craque. Uma pena que só valorizamos a jogadores que atuam nos grandes times da Espanha, Inglaterra ou Itália. Jogadores como Juninho Pernambucano, Alex ou Riquelme nunca foram tratados como mereciam ser.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Motivos para deixar Busquets no banco.

Não só eu critico o uso de dois volantes defensivos na seleção Espanhola. Também Cruyf e Aragonés acham que a Espanha deveria voltar a utilizar apenas um. Claro está que este um tem que ser Xabi Alonso. No site da FIFA colhi algumas estatísticas para comprovar o que meus olhos já viam. Em uma comparação entre Busquets e Xabi Alonso, Alonso leva a melhor em tudo.
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1. Distância percorrida:
Xabi Alonso - 32,2Km
Busquets - 27,4Km
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2. Passes:
Xabi Alonso - 247 passes, 50 passes longos, sendo 39 certos.
Busquets ; 210 passes, 18 passes longos, sendo 15 certos.
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Roubadas de bola:
Xabi Alonso - 6 roubadas, sendo que em 4 delas saiu jogando.
Busquets - 3 roubadas, sendo que em 1 saiu jogando.
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Recuperações:
Xabi Alonso - 4 recuperações.
Busquets - 1 recuperação.
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Chutes:
Xabi Alonso - 4 chutes de fora da área, sendo um no travessão.
Busquets - 1 chute de dentro da área, nas mãos do goleiro.
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É certo que estatísticas não dizem muito, mas ajudam a demonstrar o óbvio. Busquets é um jogador limitado e deve ficar na reserva.

domingo, 27 de junho de 2010

Josué por Felipe Melo.

Tive uma excelente notícia hoje, não jogará Felipe Melo. Logo pensei, Dunga será obrigado a colocar um jogador mais leve, quem sabe não entraria Nilmar e jogaríamos com três atacantes. Como sou tolo. Alguém me falou que entraria Gilberto. É, não estaria tão mal, imaginei. Como sou tolo. Agora há pouco senti uma pontada no coração: não jogando Melo, entrará Josué. Como está dolorosa esta Copa do Mundo...

Argentina X Alemanha.

A Argentina passou com certa facilidade pelo México. Apesar do gol irregular de Tévez, a Argentina foi superior e não encontraria problemas para vencer. Contudo, ficou à mostra que a Argentina depende de Messi. Já disse em resenhas anteriores que este time argentino não é bom, mas pode chegar longe por contar com o craque da Copa. Se Messi não jogar bem contra a Alemanha, não passará para as semi-finais.
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A Alemanha joga como o Santos, com volantes ofensivos, três atacantes e um meia-armador de grande categoria. Ozil se parece muito a Ganso no trato da bola e velocidade de raciocínio. A movimentação e liberdade dos volantes é a chave deste time. Tanto Schweinsteiger quanto Kedira chegam constantemente ao ataque, surpreendendo a defesa adversária. Ozil também chega em velocidade, fazendo a função de atacante. A Holanda precisa copiar esta movimentação.
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Assim como o Santos, a Alemanha tem uma defesa limitada. E assim como o Santos, encanta ver seu jogo. Pelo bem do futebol arte, torço para que chegue à final.

2010: Copa do "jogo bonito".

O espírito do "jogo bonito" puniu outro time burocrático, cegando o bandeirinha que não conseguiu ver o chute de Lampard entrando. Ainda bem, pois se terminasse empatado o jogo na primeira parte, a segunda prometia ser enfadonha. Como precisava, a Inglaterra teve que sair para o ataque. Pelo visto não estão acostumados a atacar, pois deixaram infantilmente a defesa exposta aos contra-ataques da Alemanha. Como gostaria de ver o Schweinsteiger jogando como frente de zaga do Brasil...
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A Inglaterra seguiu no marasmo da primeira fase e Rooney continuou apagado. Imagino que Rooney esteja jogando com infiltrações, pois está muito aquém do esperado, sem demonstrar o vigor físico que o caracteriza. Capelo não me escutou e deixou Joe Cole no banco, optando por jogar com quatro volantes no meio de campo. O time inglês é bom, talvez o melhor dos últimos tempos. Sentiu a ausência de Rio Ferdinand na defesa e de Rooney no ataque, mas foi mesmo punida pelo excesso de cautela. A equipe jogava engessada, como o Brasil. Mas, ao contrário do Brasil, não contava com o drible de Robinho e a solidez de Júlio César.
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Caso passem Holanda, Espanha e Chile para as quartas de final, o que não é impossível, todas as oito seleções classificadas jogarão para ataque. Gana seria a única seleção comedida. Mesmo que passe o Brasil, único bastião do "jogo prático" que restou, esta Copa já está marcada pelo espírito do "jogo bonito". E minha teoria da retranca cada vez mais se confirma.
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Nunca pensei dizer isso, mas como eu queria ver o Brasil jogando como a Alemanha. Imaginem um meio de campo como o alemão tendo a segurança de Júlio César, Maicon, Lúcio e Juan atrás... E o jovem Ozil, como parece com nosso jovem Ganso!
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Sempre torcerei para o Brasil ser campeão, mesmo com a razão dizendo que deveria torcer contra. Mas seria melhor que, ao invés de perder para a Holanda nas quartas, o Brasil caísse logo contra o Chile. Assim poderíamos abandonar de vez o modelo italiano de jogar futebol e retornar às nossas origens. Àquele estilo que tanto encantou o mundo. Ao novo e belo futebol que a Alemanha de Low optou jogar.

sábado, 26 de junho de 2010

Uruguai X Gana.

Dois jogos equilibrados marcaram o primeiro dia das oitavas. O Uruguai venceu por contar com atacantes que sabem fazer gol. Gana, por pura fortuna.
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O primeiro confronto das quartas também será equilibrado, mas o Uruguai leva ligeira vantagem. Caso a fortuna não sorria outra vez para Gana, deverá passar às semi-finais a equipe com jogadores decisivos no ataque. Forlán está jogando tudo nesta Copa e Suárez demonstra que tem faro de gol.
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Na comparação, Uruguai precisa de menos oportunidades para balançar as redes, daí o leve favoritismo. A defesa uruguaia é boa e Fucile está em excelente forma. Na frente da zaga está o bom Diego Pérez. Falta ao Uruguai uma boa dupla de volantes, que saiba criar e fazer a bola chegar aos três jogadores do ataque. Por faltar criatividade no meio de campo, Forlán passou a jogar como meia-atacante, com a obrigação de municiar os outros dois atacantes.
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Com Gana passa o mesmo, faltam jogadores de armação no meio de campo e as jogadas acontecem ou num contra-ataque ou num chutão. O forte e bom Gyan fica isolado no ataque tentando arrancar petróleo de qualquer jogada. Contra os EUA deu certo e conseguiu marcar o gol da vitória. Se o Uruguai tem Forlán para ajudar o meio de campo, Gana não conta com ninguém.
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Os EUA deixaram o mundial pela porta da frente. Mostrou que tem talento no meio de campo. Faltou pontaria no ataque e precisão na defesa. A Coréia também pode ir para casa com a cabeça erguida. Assim como EUA, faltou um bom centro-avante para completar as boas jogadas do meio de campo.
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Em todo caso, Gana ou Uruguai terão a chance de disputar uma vaga na grande final e ser a maior zebra das últimas Copas. Desde 1962 não temos zebras numa final de Copa. Naquela ocasião, Chile, Iuguslávia, Tchecoslováquia e Brasil fizeram as semi-finais. Só o Brasil tinha sido primeira do grupo. E venceu a Tchecoslováquia por 3X1. Quem sabe não se repetem as zebras nesta Copa...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Uma Copa com 20 seleções.

Há muito tempo defendo a idéia de uma Copa do Mundo com menos equipes. É certo que a Copa deve captar seleções de todos os continentes, mas não é necessária a presença de tantas seleções. As últimas Copas provam que a diferença entre as equipes do segundo escalão europeu e as americanas, africanas e asiáticas é nehuma. Não podemos dizer que a Eslováquia é melhor do que a Austrália, por exemplo. Então, daria para diminuir o número de participantes europeus sem se perder o brilho da competição.
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Defendo um formato com quatro grupos de cinco seleções, onde as duas primeiras avançam para as quartas de final. Poderíamos dividir as vagas da seguinte forma: 7 vagas para a Europa, 6 vagas para as Américas (que poderiam disputar conjuntamente as eliminatórias), 4 vagas para a África e 3 para Ásia/Oceania.
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Com menos seleções, a primeira fase teria mais confrontos entre as favoritas, aumentando o nível da competição. Imaginem o grupo A com Brasil, Portugal, Costa do Marfim, Coréia do Sul e Uruguai, o grupo B com Argentina, Alemanha, EUA, Nigéria e Japão, o grupo C com Holanda, Espanha, Chile, Camarões e México, e o grupo D com Inglaterra, Itália, Gana, Austrália e México. Seguramente seria muito melhor.
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Defendo ainda uma União Esportiva entre países com um certo grau de irmandade e, ou, pouca tradição no futebol, por exemplo, uma seleção do Caribe, ou uma seleção dos Países Baixos, ou da Gran Bretanha, ou dos Balcãs, ou, ainda, da Costa do Ouro Africano (Gana, Togo, Costa do Marfim, Libéria, Serra Leoa, Guiné e Senegal).
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Desta forma a Copa do Mundo, além de contar com seleções mais fortes, promoveria o sentimento de amizade entre povos vizinhos, que estariam todos torcendo por uma seleção que representasse a confraternização entre eles. Já não é tempo de nacionalismos. E nada melhor do que o futebol para promover a irmandade entre os povos.